Este poema não será lido na sessão de amanhã:
Na fágil timidez de aves de papel,
balouçando, morrendo a cada queda,
porque houve asas enrugadas,
e um desespero de salitre e ervas aromáticas.
E rasgámos as palavras,
arquivámos o voo como se crescêssemos,
ou tivesse amanhecido devagar.
(Filipa Leal, in "Talvez os Lírios Compreendam"/ Cadernos do Campo Alegre)
1 comentário:
Os lirios do campo sabem ler e, sentir. Compreederão certamente e, a resposta encontrar-se-a no balançar quando os ventos os acariciam! Rosario Duarte da Costa
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