27/09/07

A voz

Susana Menezes numa bela pintura de Isabel Lhano. Ainda este ano participarão juntas na sessão dedicada à poesia de Nuno Júdice, em Novembro. Ao lado, o programador João Gesta.

Ensaio geral de Quarta-feira



A Patrícia Campos registou alguns momentos do ensaio geral da sessão «A cidade líquida». Podemos ver nas imagens a poeta convidada Filipa Leal, a recitadora Inês Veiga de Macedo, que abre a sessão, o actor Pedro Lamares e as cantoras Ana Deus e Marta Barnardes que integram o projecto MEME. As fotografias de fundo são de Mafalda Capela.

18/09/07

ESTREIA DA POETA MARIA ANDRESEN NAS "QUINTAS DE LEITURA"

Fotografia de Mafalda Capela


A poeta Maria Andresen vai participar pela primeira vez neste ciclo poético.

A sessão realiza-se no dia 25 de Outubro e intitula-se "LUGARES E PASSAGENS".
Do guião, escolhemos este belo poema:

Pedras de silêncio somos
se atalhos há
são filamentos ténues
quebradiços

Chamei-te
uma pedra de silêncio
somos todos
uma pedra hirta
ao sol

(in "Lugares"/Relógio D' Água)

OS POETAS DAS "QUINTAS"




















Vale a pena recordar os poetas que já passaram pelo ciclo "Quintas de Leituras". O nosso critério, que tanto vos faz rir, é o nosso critério:

Regina Guimarães
Adília Lopes
Daniel Jonas
Daniel Maia-Pinto Rodrigues
José Luís Peixoto
Jorge Sousa Braga
Caetano Veloso
valter hugo mãe
Gonçalo M. Tavares
Filipa Leal
Adolfo Luxúria Canibal
Nuno Júdice
Maria do Rosário Pedreira
Paulo Campos dos Reis
Pedro Mexia
Rui Reininho
Ana Luísa Amaral
António Mega Ferreira
Pedro Abrunhosa
Manuel António Pina
João Habitualmente
Jorge Reis-Sá
Fernando Pinto do Amaral
Vasco Gato

Para breve, temos anunciadas outras estreias absolutas:

Maria Andresen (Outubro de 2007)
Catarina Nunes de Almeida (2008)
Rui Coias (2008)
Jorge Gomes Miranda (2008)
José Tolentino Mendonça (2008)
Francisco José Viegas (2008)

E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.
...
E já nenhum poder destrói o poema.
...
E o poema faz-se contra a carne e o tempo.

(Poesia Toda, Herberto Helder)

POEMA INÉDITO DE FILIPA LEAL

Fotografia de Mafalda Capela

Filipa Leal escreveu este poema no dia 1 de Agosto de 2007. Será publicado na folha de sala da sessão "A cidade líquida".

O MAPA

Um dia perguntou-me:
Estudaste os teus mapas? Conheces os caminhos?

Olhei-a desconfiada e, cheia de medo de me perder,
desenhei-me em quadrado,

desfiz-me em quilómetros.

Foi você que pediu uma poeta maior?

DOURO

Não sei se prefiro o rio
ou o seu reflexo nas janelas espelhadas.

De um lado
os barcos ancorados,
do outro lado:
barcos - na imediata memória das âncoras.
Deste lado, o porto, ou o cais,
contracenando com a sua própria inexistência
daquele lado.

Existirá aquele rio nos espelhos?
Poderá este subsistir sem as janelas?

Sou dourada como os peixes que te
desabitaram. E, do outro lado, sou
desabitada.

in "Talvez os Lírios Compreendam" / Filipa Leal

Para ouvir no dia 27, aqui nas "quintas" do TCA.

10/09/07

Textos ...

Já começamos a receber alguns textos dos nossos queridos leitores. De cada vez que chega um novo email ou um novo comentário, aumenta o batimento do nosso coração. Ficamos mesmo felizes. Obrigada.

04/09/07

Não se esqueça de reservar bilhete


A partir de segunda-feira, dia 10 de Setembro, já pode reservar o seu bilhete para esta fulgente sessão, dedicada ao último livro de Filipa Leal. A segunda edição deste livro, com capa de Mafalda Capela, estará no dia 27 à venda no TCA.