Velho
à porta de sua casa
o pescador.
À sua frente grande
o mar.
A vida. A mulher. Os sonhos.
Subitamente a consciência toda
daquele momento carregado de frio
e de distância.
Mas o vinho ganha no copo
assim como o complicado sabor do cigarro
nos seus dedos.
A tranquilidade desce ao velho.
A imensa companhia da mulher.
Oceanos à viola outonos de lã.
(Daniel Maia-Pinto Rodrigues, in "Dióspiro", Quasi Edições)
à porta de sua casa
o pescador.
À sua frente grande
o mar.
A vida. A mulher. Os sonhos.
Subitamente a consciência toda
daquele momento carregado de frio
e de distância.
Mas o vinho ganha no copo
assim como o complicado sabor do cigarro
nos seus dedos.
A tranquilidade desce ao velho.
A imensa companhia da mulher.
Oceanos à viola outonos de lã.
(Daniel Maia-Pinto Rodrigues, in "Dióspiro", Quasi Edições)
2 comentários:
não é por razões "particulares"...mas gosto muito do Daniel e do que ele escreve! Eu teço o meu outono, quasinverno em oceanos de lã, intranquilamente.
Na Quarta-feira, dia 19, o Daniel Maia-Pinto Rodrigues vai levar a poesia ao programa da tarde da Porto Canal - ZONA INTERDITA. A Caixa Geral de Despojos entre as 16h00 e as 18h00.
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