22/10/08

A NOITE ABRE MEUS OLHOS

Filipa Leal lerá na sessão de amanhã "A rapariga de Providence", um poema de José Tolentino Mendonça:

A rapariga de Providence

Um nome arde tanto
de repente todos os caminhos parecem de regresso
a vida por si mesma não se pode escutar demasiado
a vida é uma questão de tempo
um sopro ainda mais frágil

a rapariga desce à pequena praça,
compra uma flor para ter na mão
uma forma intemporal de conservar
a perfeição ou a incerteza

(in "A noite abre meus olhos/poesia reunida", Assírio & Alvim)

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