14/10/09

NUNO MOURA


(fotografia de Pat - 2008)

UM E UM FORA NADA



Era um divórcio impossível,
ela punha-o embora
mas e aconchegava-lhe a
roupa à mala.


SAPATOS CASTANHOS, CALÇAS, TALVEZ LENÇO


Travessa criança,
toda sinal, e sei que segues
q´nem noite, rastilho de
caramelo.

Consecutivo,
assobio bale ao fundo, tasca-me e
passas concerteza.

Lenga máquina de café.


FRANCISCO


Uma gota de
sangue
cresce verde no
campo.

Corre.


MIGUEL MACHADO, EU


Será um levante
uma enorme vontade de embebedar pelo cú
um arauto?

Será valentia de angora
uma botija de mel quente tão rota
uma patada?

Um soez, um suave português
um galo?

(poemas de NUNO MOURA)

Sem comentários: