09/07/08

AS ESTRELAS CHAMAM-SE UMAS ÀS OUTRAS PELOS NOMES PRÓPRIOS

Amanhã há mais estrelas na Rua das Estrelas.
Por ordem de entrada em órbita:

Catarina Nunes de Almeida

Marta Bernardes

Filipa Leal

Maria Bleck Soares

Susana Menezes

Pedro Lamares

Daniel Maia-Pinto Rodrigues

Tó Trips

Pedro Gonçalves

Ana Deus

Alexandre Soares

-Junte-se a nós e seja a estrela principal desta noite fulgente.

2 comentários:

Joana disse...

Apesar de ter gostado dos espectáculos de música e da performance, fiquei decepcionada por ao fim de mais de 2 horas não ter ouvido poesia. Foi para ouvir poesia que fui ao espectáculo, até porque não podia ficar até ao final, e saí sem ouvir a única coisa que não dispensava. Deveriam ter avisado antecipadamente que iam alterar o alinhamento. Penso que a poesia deveria ser sempre a protagonista ainda que entre um elenco multidisciplinar.É o que espera quem gosta de poesia.

Apesar disto, o que vi até à meia -noite foi de excelente qualidade.

João Gesta disse...

Cara Joana,
Muito obrigado pelo seu comentário. Passo a esclarecer. Na realidade, tivemos um problema técnico que nos obrigou a "puxar" o concerto dos DEAD COMBO para a primeira parte, situação muito pouco habitual nas nossas sessões - só duas vezes isto aconteceu, em 82 espectáculos já realizados. De resto, se reparar, tivemos o cuidado de anunciar esta alteração num folheto que entregamos dentro da folha de sala, no início da sessão. Faço-lhe, contudo,notar o seguinte: todo o espectáculo foi montado em torno da poesia da Catarina Nunes de Almeida - foi ela que escolheu a banda convidada (de entre várias hipóteses) e a performance da Marta Bernardes foi construída de raiz, a partir do guião poético escolhido por nós e pela Catarina. Seguiu-se-lhe 20 minutos de conversa entre a Filipa Leal e a Catarina e finalizou a sessão com 15 minutos de leituras dos poemas da poeta convidada. Não nos parece justo dizer que a poesia foi relegada para segundo plano.As "Quintas de Leitura" são, antes de tudo, um ciclo poético que tem como acção primeira a divulgação da moderna poesia portuguesa. Fazemo-lo ininterruptamente há seis anos e realizamos já 82 espectáculos, quase todos construídos de raiz. Encontrará pela Europa fora muitos exemplos como este?
Agradeço-lhe muito o seu comentário que me permitiu dar-lhe este esclarecimento e honra-me muito a sua presença em próximas sessões - serão mais quatro até ao fim do ano, duas delas dedicadas à obra de Gonçalo M. Tavares e José Tolentino Mendonça.
Um grande Abraço / João Gesta (programador do ciclo).