O blogue das "Quintas de Leitura" faz um ano.
Cerca de 7.000 visitantes vieram ao nosso encontro, alimentando-nos e ajudando-nos a crescer.
A todos os que, como nós, continuam a acreditar que o Amor, a Liberdade e a Poesia são os nossos mais sólidos valores, os únicos capazes de combaterem eficazmente as amarguras e as injustiças da Vida, dedicamos este belo poema (inédito) de José Luís Peixoto, um dos nossos próximos convidados:
as coisas que imaginamos
quando nos deitamos no sofá, o peso precioso da tua cabeça
sobre o meu colo, não há limite para as coisas que imaginamos.
imaginamos que atravessamos uma ponte sobre o rio.
imaginamos que somos a chuva a cair sobre o jardim.
imaginamos o tempo onde está o nosso filho.
imaginamos o lugar onde adormece.
deitados no sofá, sabemos que anoiteceu lá fora, e
sabemos que a pele do nosso filho nasce sob a tua pele.
imaginamos cada pormenor do seu rosto.
imaginamos os seus olhos grandes.
imaginamos que somos três a imaginar.
(José Luís Peixoto)
Cerca de 7.000 visitantes vieram ao nosso encontro, alimentando-nos e ajudando-nos a crescer.
A todos os que, como nós, continuam a acreditar que o Amor, a Liberdade e a Poesia são os nossos mais sólidos valores, os únicos capazes de combaterem eficazmente as amarguras e as injustiças da Vida, dedicamos este belo poema (inédito) de José Luís Peixoto, um dos nossos próximos convidados:
as coisas que imaginamos
quando nos deitamos no sofá, o peso precioso da tua cabeça
sobre o meu colo, não há limite para as coisas que imaginamos.
imaginamos que atravessamos uma ponte sobre o rio.
imaginamos que somos a chuva a cair sobre o jardim.
imaginamos o tempo onde está o nosso filho.
imaginamos o lugar onde adormece.
deitados no sofá, sabemos que anoiteceu lá fora, e
sabemos que a pele do nosso filho nasce sob a tua pele.
imaginamos cada pormenor do seu rosto.
imaginamos os seus olhos grandes.
imaginamos que somos três a imaginar.
(José Luís Peixoto)
Sem comentários:
Enviar um comentário