31/01/08
28/01/08
FACÍNORAS PARA MAIS TARDE RECORDAR
O olhar atento de Hugo Valter Moutinho registou alguns momentos desta sessão mágica.
Aqui os deixamos, por ordem de entrada em cena:
Aqui os deixamos, por ordem de entrada em cena:
O papagaio Figo, a estrela da noite. Sabe dizer, mas não disse, "Vivó Porto"!
Adolfo Luxúria Canibal, lendo "mil quilómetros além do corpo"
As leituras de Pedro Lamares
"conversa por sms" lido por Isaque Ferreira
valter hugo mãe, o cantor
Pós Facínoras
24/01/08
Facínoras na Imprensa de hoje
17/01/08
UM ANO AO SERVIÇO DA VIDA
O blogue das "Quintas de Leitura" faz um ano.
Cerca de 7.000 visitantes vieram ao nosso encontro, alimentando-nos e ajudando-nos a crescer.
A todos os que, como nós, continuam a acreditar que o Amor, a Liberdade e a Poesia são os nossos mais sólidos valores, os únicos capazes de combaterem eficazmente as amarguras e as injustiças da Vida, dedicamos este belo poema (inédito) de José Luís Peixoto, um dos nossos próximos convidados:
as coisas que imaginamos
quando nos deitamos no sofá, o peso precioso da tua cabeça
sobre o meu colo, não há limite para as coisas que imaginamos.
imaginamos que atravessamos uma ponte sobre o rio.
imaginamos que somos a chuva a cair sobre o jardim.
imaginamos o tempo onde está o nosso filho.
imaginamos o lugar onde adormece.
deitados no sofá, sabemos que anoiteceu lá fora, e
sabemos que a pele do nosso filho nasce sob a tua pele.
imaginamos cada pormenor do seu rosto.
imaginamos os seus olhos grandes.
imaginamos que somos três a imaginar.
(José Luís Peixoto)
Cerca de 7.000 visitantes vieram ao nosso encontro, alimentando-nos e ajudando-nos a crescer.
A todos os que, como nós, continuam a acreditar que o Amor, a Liberdade e a Poesia são os nossos mais sólidos valores, os únicos capazes de combaterem eficazmente as amarguras e as injustiças da Vida, dedicamos este belo poema (inédito) de José Luís Peixoto, um dos nossos próximos convidados:
as coisas que imaginamos
quando nos deitamos no sofá, o peso precioso da tua cabeça
sobre o meu colo, não há limite para as coisas que imaginamos.
imaginamos que atravessamos uma ponte sobre o rio.
imaginamos que somos a chuva a cair sobre o jardim.
imaginamos o tempo onde está o nosso filho.
imaginamos o lugar onde adormece.
deitados no sofá, sabemos que anoiteceu lá fora, e
sabemos que a pele do nosso filho nasce sob a tua pele.
imaginamos cada pormenor do seu rosto.
imaginamos os seus olhos grandes.
imaginamos que somos três a imaginar.
(José Luís Peixoto)
10/01/08
O PACHECO

Morreu Luiz Pacheco. Deixou-nos algumas das mais belas e brilhantes páginas da literatura portuguesa do século XX. Refiro, entre muitas, os livros "Comunidade", "Exercícios de Estilo" e "O libertino passeia por Braga, a idolátrica, o seu esplendor".
São, insisto, leituras imperdíveis.
No próximo dia 27 de Março, integrado no recital de poesia "Um instantinho de beleza", Isaque Ferreira lerá um notável texto de Luiz Pacheco intitulado "O que é o neo-abjeccionismo".
Saliente-se que esta iniciativa foi programada muitos meses antes da morte de Luiz Pacheco e insere-se na regular acção poética do ciclo "Quintas de Leitura".
Sobre Luiz Pacheco, em jeito de homenagem, reproduzimos na íntegra, um texto do poeta A. Pedro Ribeiro:
"Evocar Luiz Pacheco é dizer não à vidinha deprimente de todos os dias que faz vencidos, vendidos e convertidos ao império do tédio, do dinheiro, do consumo e do mercado. Evocar Luiz Pacheco é denunciar as capelinhas e as honrarias literárias. É celebrar a liberdade, o espírito livre, que se coloca à margem, que caga nos políticos postiços, nos moralistas de esquerda e de direita. É dizer que é possível dizer não à norma e às convenções, à merda instituída através da via libertina e libertária de Sade ou de Henry Miller. É acreditar que a provocação e a subverção constantes revelam o homem autêntico, generoso, puro. É celebrar o grande escritor, a literatura que se confunde com a vida. É dizer que a vida não é a vidinha, que há espaço dentro do homem onde a liberdade é livre."
São, insisto, leituras imperdíveis.
No próximo dia 27 de Março, integrado no recital de poesia "Um instantinho de beleza", Isaque Ferreira lerá um notável texto de Luiz Pacheco intitulado "O que é o neo-abjeccionismo".
Saliente-se que esta iniciativa foi programada muitos meses antes da morte de Luiz Pacheco e insere-se na regular acção poética do ciclo "Quintas de Leitura".
Sobre Luiz Pacheco, em jeito de homenagem, reproduzimos na íntegra, um texto do poeta A. Pedro Ribeiro:
"Evocar Luiz Pacheco é dizer não à vidinha deprimente de todos os dias que faz vencidos, vendidos e convertidos ao império do tédio, do dinheiro, do consumo e do mercado. Evocar Luiz Pacheco é denunciar as capelinhas e as honrarias literárias. É celebrar a liberdade, o espírito livre, que se coloca à margem, que caga nos políticos postiços, nos moralistas de esquerda e de direita. É dizer que é possível dizer não à norma e às convenções, à merda instituída através da via libertina e libertária de Sade ou de Henry Miller. É acreditar que a provocação e a subverção constantes revelam o homem autêntico, generoso, puro. É celebrar o grande escritor, a literatura que se confunde com a vida. É dizer que a vida não é a vidinha, que há espaço dentro do homem onde a liberdade é livre."
09/01/08
valter hugo mãe regressa este mês

Inéditos e estreias
Um ano depois, o poeta valter hugo mãe, Prémio Literário José Saramago 2007, regressa às «Quintas de Leitura», numa sessão intitulada «Facínoras».
A sessão - que se realiza no dia 24 de Janeiro, às 22h00, no Café-Teatro do TCA - reúne um conjunto de textos provocatórios e cheios de humor, escritos pelo poeta propositadamente para as vozes dos seus amigos e convidados Isaque Ferreira, Pedro Lamares e Adolfo Luxúria Canibal.
valter hugo mãe é também responsável pela imagem deste espectáculo.
«Facínoras» inicia-se com um momento musical muito esperado - a estreia nas «Quintas de Leitura» e o regresso a Portugal da cantora parisiense Chat. Canções ao piano, a fazer lembrar o melhor da chanson française, na voz «infantil, ingénua e melíflua» da bela e misteriosa Charlène. «Uma ementa imperdível», diz o programador do ciclo, João Gesta.
Está, contudo, reservado para o fim o momento mais esperado e inusitado da noite: valter hugo mãe vai revelar-nos, em estreia mundial, os seus dotes vocais, acompanhado por António Rafael (teclas) e Miguel Pedro (percussão), músicos da banda Mão Morta, e ainda por Henrique Fernandes (contrabaixo).
O poeta, os amigos e a gata - todos à solta, num teatro perto do seu coração. Uma noite esquisita para contar aos outros no dia seguinte.
(fotografia de Chat por Vera Marmelo)
04/01/08
Ainda o grupo Amanalupa
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