Um dos painéis da artista plástica Manuela Pimentel, concebido no âmbito das "Quintas de Leitura" e exibido no palco da última sessão deste ciclo - VOZES ( 29/09/2011) - poderá agora ser visto no foyer de entrada do Teatro do Campo Alegre, até final deste ano.
Manuela Pimentel
Nota biográfica
Nasceu no Porto em 1979. Concluiu o
bacharelato em desenho e a Licenciatura em Artes Plásticas, com especialização
em Litografia, Serigrafia e Arte Multimédia, na Escola Superior Artística do
Porto (2003).
Recebe o Prémio ESAP e é convidada a
exercer o cargo de Monitora da dísciplina de Litografia. Participou em vários
Workshops de Xilogravura Tradicional Japonesa
e Contemporânea orientados pelo Professor Hiroshi Maruyama (Tokyo) em 2003 e de Gravura, orientado pelo Professor
Dacos (Bélgica) em 2006.
Expõe colectiva e individualmente
desde 2001. School
Out, Out School, na Galeria Arthobler no
Porto e em Tondela e a sua primeira
exposição individual acontece em 2006, na Galeria do Maia Welcome Center, na
Maia, e intitula-se Por entrespaço
branco, reclama a perede fria. Em 2007, na Galeria Esteta 7, surge com um
novo projecto individual Fixação
Proíbida, e este projecto ganha
maturidade na exposição +/- Fixação
Proíbida, apresentada na galeria Servartes, participa também na exposição
comemorativa A arte saiu à rua, 25 de
Abril, na Galeria Esteta e no 1º Intercâmbio de Gravura, “Matriz –
Agua-forte” (2008), e é convidada pelo escultor João Galrão a integrar o Grupo
de vários Artistas reunidos Afrontamentos,
apresentado em várias galerias entre o Porto e Lisboa. Expõe com artistas
consagrados portugueses no Centro Cultural de Chaves, Estímulos
Contemporâneos, e cria a instalação Amo-te, que expõe na
Galeria Servartes (2009). Em 2010 expôe individualmente em Lisboa na Galeria
Jorge Shirley e em 2011 na Galeria João Pedro Rodrigues com a exposição As paredes têm ouvidos...
O seu trabalho foi
premiado em 2007, na exposição Corpo em
expressão promovida pela Galeria Servartes no Porto.
Esteve presente nas XII e XV Bienal Internacional de Cerveira, na IV Bienal de Pintura Arte Jovem de Penafiel (2006) e no III Prémio de Artes Plásticas-Baviera Séc. XXI,
Museu de Vila Nova de Cerveira,(2004).
O seu percurso tem-se
pautado por intervençoes públicas, em teatro, espaços hospitalares e fabris: juntamente com o
escultor João Pedro
Rodrigues desenvolveu a Intervenção artística
Desenha esta ideia, desenha uma árvore, no Jardim da Praça do
Infante, no âmbito da iniciativa Porto 2001, produziu a imagem para o
Recital, Irene, Irene, Sirva o leite
creme, inserido no ciclo “Quintas de Leitura” de Novembro (2008), no Teatro Campo
Alegre no Porto, concebeu um mural para a urgência de
pediatria do Hospital Sª da Oliveira e uma instalação para uma clínica ambos em
Guimarães. Com a recente remodulação das instalações da têxtil A2 Asdrubal JA
SA, associou o seu trabalho a interiores de cariz indústrial. Criou o primeiro
painél, composto por Azulejos do sec. XVII ao sec. XIX.
Desde 2004 organiza e
orienta Workshops de Xilogravura Tradicional Japonesa em galerias escolas e
museus e em paralelo desenvolve o projecto Impressões de Risco, com o objectivo
de criar obra gráfica, segundo a qual, trabalha os múltiplos em suportes não
usuais, apelando a mobilidade da arte.
2010 foi o ano em que
se iniciou com trabalho cenográfico, dos quais destaca os espectáculos, Musica
no coração, Os Saltimbancos, O Cyrano de Bérgerac, entre outros como artista
convidada pela imagem no ciclo de poesia do Teatro Campo Alegre nas Quintas de
Leitura.
O seu trabalho está representado em várias colecções
públicas e privadas: Museu do Vinho do Porto, Hospital Senhora da Oliveira em
Guimarães, Fábrica Têxtil A2 – Asdrubal J. A. SA - S.Tomé de Negrelos, Ginoclin
- Guimarães e na Câmara Municipal da Maia.
Actualmente desenvolve trabalho artístico individual e
participa no projecto Coincidência, com a imagem do
espectáculo Amo-te.
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