31/03/08
Instantinhos da noite de 27 de Março
COPO - Paulo Condessa e Nuno Moura.
Isabel Ariel (Dança)
LUPA - Inês Veiga de Macedo, Daniela Dias e Adriana Faria.
Caixa Geral de Despojos - Paulo Campos dos Reis
Caixa Geral de Despojos - Isaque Ferreira
Caixa Geral de Despojos - Pedro Lamares
Couple Coffee -Luanda Cozetti (voz) & Norton Daiello (baixo)
Fotografias por Pat (Caixa Geral de Despojos).
20/03/08
Dia Mundial da Poesia
O Dia Mundial da Poesia comemora-se a 21 de Março por iniciativa da UNESCO, que o proclamou em 1999 com o objectivo de defender a diversidade linguística.
As «Quintas de Leitura» celebram a Poesia todos os dias, desde 2001.
19/03/08
COPOfonia poética. No TCA, pois claro.
O colectico "COPO", constituído pelos poetas Nuno Moura e Paulo Condessa, participarão também no mega-recital de 27 de Março. Não deixarão de ler poemas da incontornável Adília Lopes. Só para verem o que não vão perder:
Perda
sobre
perda
Pedra
sobre
pedra
( in "Caderno" / Adília Lopes)
Perda
sobre
perda
Pedra
sobre
pedra
( in "Caderno" / Adília Lopes)
12/03/08
07/03/08
UM INSTANTINHO DE BELEZA COM O POETA ABJECCIONISTA ANTÓNIO JOSÉ FORTE
Assim se chama o autor de "Uma faca nos dentes", texto que será lido pelo colectivo poético "Lupa" no próximo recital das "Quintas".
Para abrir o apetite para a noite de 27 de Março, lembramos aqui um dos mais belos poemas de amor da moderna poesia portuguesa, também da autoria de António José Forte.
POEMA
Alguma coisa onde tu parada
fosses depois das lágrimas uma ilha
e eu chegasse para dizer-te adeus
de repente na curva duma estrada
alguma coisa onde a tua mão
escrevesse cartas para chover
e eu partisse a fumar
e o fumo fosse para se ler
alguma coisa onde tu ao norte
beijasses nos olhos os navios
e eu rasgasse o teu retrato
para vê-lo passar na direcção dos rios
alguma coisa onde tu corresses
numa rua com portas para o mar
e eu morresse
para ouvir-te sonhar
Para abrir o apetite para a noite de 27 de Março, lembramos aqui um dos mais belos poemas de amor da moderna poesia portuguesa, também da autoria de António José Forte.
POEMA
Alguma coisa onde tu parada
fosses depois das lágrimas uma ilha
e eu chegasse para dizer-te adeus
de repente na curva duma estrada
alguma coisa onde a tua mão
escrevesse cartas para chover
e eu partisse a fumar
e o fumo fosse para se ler
alguma coisa onde tu ao norte
beijasses nos olhos os navios
e eu rasgasse o teu retrato
para vê-lo passar na direcção dos rios
alguma coisa onde tu corresses
numa rua com portas para o mar
e eu morresse
para ouvir-te sonhar
03/03/08
Como explicar Um instantinho???

EXERCÍCIOS DE ESTILO NAS “QUINTAS DE LEITURA”
“Um instantinho de beleza” é um mega recital de poesia, uma salada de trutas, inspirado num verso de Alexandre O´ Neill. Realiza-se no âmbito do ciclo “Quintas de Leitura”, no Auditório do Teatro do Campo Alegre, no dia 27 de Março, às 22h00.
Três colectivos poéticos – “Copo”, “Caixa Geral de Despojos” e “Lupa” – farão uma viagem triunfal através da poesia portuguesa, com paragens obrigatórias em António José Forte, Daniel Filipe, Luíz Pacheco, Fernando Assis Pacheco, Mário Cesariny, Adília Lopes, António Gancho, Jorge Sousa Braga, entre outras. É, nas palavras de João Gesta, “um pequeno levantamento do que melhor se escreveu em Portugal, dos anos 50 até aos nossos dias”.
As equipas alinham na sua máxima força. Por ordem de entrada em campo: Isaque Ferreira, Pedro Lamares e Paulo Campos dos Reis (Caixa Geral de Despojos); Nuno Moura e Paulo Condessa (Copo); Adriana Faria, Daniela Dias e Inês Veiga de Macedo (Lupa).
As actrizes galegas María Lado e Lucía Aldao também ajudam à festa com a performance poética “Todo Mal”.
Estreia de Isabel Ariel na dança das “Quintas”. Pat, outro membro do colectivo “Caixa Geral de Despojos”, envolverá a sessão num manto diáfano de Sonho e Poesia. Sim, é isso: Pat responde pela imagem da sessão.
Para o fim do espectáculo fica o sempre tão esperado momento musical – estreia nas “Quintas” da dupla “Couple Coffee”, o casamento musical de Luanda Cozetti e Norton Daiello. No site da banda pode ler-se: “Ela faz tudo o que quer com a voz. Ele sola, acompanha, e mais do que isso: o seu baixo canta. Dessa alquimia resulta uma música espantosa, original e sofisticada. A comunicação com o público é imediata. Não há quem fique indiferente a tanto virtuosismo”.
Não fique em casa – venha celebrar connosco o mi(ni)stério da Poesia. Fora de horas.
No site do Corps de Textes

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