Este
poema começa por te comparar
com
as constelações,
com
os seus nomes mágicos
e
desenhos precisos,
e
depois
um
jogo de palavras indica
que
sem ti a astronomia
é
uma ciência infeliz.
Em
seguida, duas metáforas
introduzem
o tema da luz
e
dos contrastes
petrarquistas
que existem
na
mulher amada,
no
refúgio triste da imaginação.
A
segunda estrofe sugere
que
a diversidade de seres vivos
prova
a existência
de
Deus
e
a tua, ao mesmo tempo
que
toma um por um
os
atributos
que
participam da tua natureza
e
do espaço criador
do
teu silêncio.
Uma
hipérbole, finalmente,
Diz
que me fazes muita falta.
(Um
dos poemas de PEDRO MEXIA que será lido na sessão do próximo dia 27 de
Setembro)
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