o cão e a cidade
É simples e rápido de contar: o cão de um vizinho, mais precisamente do senhor D., cegou. Uma doença e a idade.
O cão sempre vivera e passeara por ali, pelas redondezas, pelo meio dos sons, dos cheiros, daquele ar.
O senhor Calvino ofereceu-se. Ao fim do dia ia buscar o cão cego e levava-o, de coleira, a passear pela cidade.
(texto de Gonçalo M. Tavares, in " O Senhor Calvino" / Editorial Caminho)
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